quarta-feira, 3 de novembro de 2010

João 18 - 38

João 18 – 38

- Jesus e Barrabás – Depois de falar isso, saiu de novo, foi ter com os judeus e disse-lhes: “Não acho nele nenhum motivo de condenação. Mas é costume entre vós que eu vos solte alguém pela Páscoa. Quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus?” Então todos gritaram novamente e disseram: “A este não, mas a Barrabás!” Barrabás era um assaltante. –

Podemos perceber então que, desde o começo dos tempos que vivemos no pecado, que desde a era de Adão e Eva, vivemos para o pecado. E nessa passagem bíblica podemos perceber muito claramente que nós humanos somos cegos que olham, porém cegos que não querem enxergar.
Jesus está presente na frente de muitos que apenas olham a corrupção, que olham o prazer carnal, olham quem é corajoso, da forma que coragem seja vivida em harmonia com o medo, a coragem de enfrentar o desconhecido na proporção inútil. Esses olhares vagos, e sem sentido para o viver, ficam na terra, ou vão para o inferno, pois a salvação foi condenada, a salvação foi embora sem mesmo termos consciência de que era a verdadeira missão do ser humano.
Condenar alguém que não fez nada de ruim, e muito pelo contrário, se doou inteiramente para conquistar aqueles que perderam a fé, não é muito fácil, precisa ser corajoso, precisa ser alguém consciente de seus próprios atos, uma pessoa que possui valores éticos sociais acima de qualquer ato inesperado de dor emocional, alguém que fere a mais longínqua espinha do sentimento mais verdadeiro que existe na pessoa ao teu lado.
O difícil é crer que por tudo que Ele passou, ainda precisa transpassar no tempo, pois pessoas não acreditam na solução para o mundo, porque pessoas ainda são corajosas a ponto de matar ao irmão por dinheiro ou poder, ou quem sabe ainda, “status”.
E enquanto Jesus repassa todos os dias a nossa frente o momento da condenação, outros tantos inocentes em espírito verdadeiro, outros que desconhecem por opção ao Alpha e o Ômega, são soltos na beira do rio que banha nossa vida, e nos trás perigo que cordialmente nos leva á morte ciente, permanecendo presente em estado vegetal, e automático, como se fossemos apenas um instrumento de trabalho humano/mundano.
Deixaremos Barrabás preso ao ventre de sua punição, para libertar àquele que festeja tão imensamente o sentido da Páscoa.
Amém!